24/01/2017

Escrever é...

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Escrever. É declaração de amor. De ódio. É desabafo. Soltar o que está preso na garganta. Se livrar dos sentimentos que pesam no peito. É uma maneira de contar o que não se pode ser dito em voz alta. 

Escrever é amor. Esperança. É o motivo de passar noites e madrugadas em claro. É o motivo para ficar em casa. E de ser chamado de vagabundo e desocupado por isso. Não querer sair fim de semana. Para terminar aquele capítulo. E ser o anti-social. É o plano A. A principal renda. O sonho de todo novato no ramo. Depois é o hobby. O job. O plano B. O "se der certo, deu". O frila. O que fazer nas horas vagas. Deixa de lado. Não tenho talento pra isso. É o sonho não realizado. O problema. A solução. Loucura. Última gota. Página riscadas. Palavras de carinho. Palavras que doem.  Carta de mil palavras nunca lida. A decadência, maldição. Nunca deveria ter saído do rascunho. 

Crônica engraçada. Faz rir. Muito.

É livro, dos que fazem chorar, animar, inspirar, mudar. Faz bem para quem lê. Faz bem para quem escreve, as vezes. Em outras faz o pior. Destrói. Despedaça. 

Tem quem sabe fazer, quem finge que sabe, finge que não sabe e quem não sabe. Quem não sabe e quer saber. E quem sabe e não queria saber. Queria desaprender. 

Mas no final, são letras, sílabas, palavras, frases, linhas. Parágrafos, páginas. Livros. Coleções. Prateleiras e prateleiras. Bibliotecas. Mais, mais e mais.



OBS: Quem me segue no Instagram (@cgomes88) já deve ter visto esse texto por lá. Escrevi e postei lá mesmo e agora quero compartilhar com vocês.


06/01/2017

Meus Livros Preferidos

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Essa lista pode ser atualizada ou modificada a qualquer momento.

 

 Tristão e Isolda

A história de Tristão e Isolda já foi contada e recontada muitas vezes. A autoria da história é desconhecida, sabe-se apenas que foi recontadas por muitos, muitas vezes. E agora a lenda é recontada pela brasileira Helena Gomes. Tristão não conheceu os pais. O pai havia sido morto por um usurpador do trono, e a mãe morreu logo após conceber o menino. Para protegê-lo, um dos antigos súditos de seu pai, tomou como filho e colocou outra criança morte em seu lugar. Mas o sangue real está nas veias do menino, que ao crescer vai se tornando um excelente guerreiro e um magistral menestrel. Até que um dia, ele resolve ir às terras da Cornualha, onde mora Mark, irmão de sua mãe. Lá, ele começa a demonstrar quem realmente é. E quando um meio gigante da Irlanda vem ameaçar o povo de sua terra, Tristão não pensa duas vezes antes de atacá-lo. E com toda sua coragem, ele consegue vencê-lo. Mas antes de morrer, o gigante feriu Tristão e, na lança que trespassou o ombro do guerreiro, havia um veneno mortal feito pelas Fadas. Dias se passam sem que Tristão consiga se curar. Até que ele resolve ir até as névoas - o último recanto da magia - que sempre clamam por ele. É lá que ele irá conhecer Isolda, a mulher pela qual ele irá se apaixonar perdidamente e que também será responsável por curá-lo.


 

Peter Pan

Peter Pan quer ser eternamente menino. Na história criada pelo escritor escocês J.M. Barrie e publicada pela primeira vez no início do século XX, Peter e a fada Sininho levam seus amigos Wendy, João e Miguel para conhecer o lugar em que vivem, a Terra do Nunca, onde o tempo não passa. Uma sucessão de aventuras espera a turma. Eles vão se deparar com um navio pirata e ter que enfrentar o temível Capitão Gancho, conhecer a aldeia dos índios e os meninos perdidos. Uma história cheia de emoções e mensagens.




Pretty Little Liars

A série é dividida em quatro arcos de 4 livros cada, que narram a vida de quatro adolescentes — Aria, Spencer, Hanna e Emily — cujo grupo desmorona após o desaparecimento de sua melhor amiga, Alison DiLaurentis. Três anos após seu desaparecimento, elas começam a receber mensagens de texto de uma fonte anônima, "A", que ameaça expor seus segredos; inclusive um muito escondido, que apenas sua amiga íntima Alison sabia. Os livros progridem com as quatro garotas que tentam descobrir a identidade de "A".

Garota, Interrompida

O ano é 1967 e a realidade é brutal para muitas pessoas. Mesmo assim poucas são consideradas loucas e trancadas por se recusarem a seguir padrões e encarar a realidade. Susanna Keysen era uma delas. Sua lucidez e percepção do mundo à sua volta era logo que seus pais, amigos e professores não entendiam. E sua vida transformou-se ao colocar os pés pela primeira vez no hospital psiquiátrico McLean, onde, nos dois anos seguintes, Susanna precisou encontrar um novo foco, uma nova interpretação de mundo, um contato com ela mesma. Corpo e mente, em processo de busca, trancada com outras garotas de sua idade. Garotas marcadas pela sociedade, excluídas, consideradas insanas, doentes e descartadas logo no início da vida adulta. Polly, Georgina, Daisy e Lisa. Estão todas ali. O que é sanidade? Garotas interrompidas.

As Crônicas de Artur 

É uma trilogia de livros escrita por Bernard Cornwell sobre a lenda do Rei Artur. A história é escrita como uma mistura de ficção histórica e mitologia Arturiana. No Brasil, os livros foram publicados pela Editora Record.
A tese de Cornwell é de que a Grã-Bretanha após o domínio do Império Romano era um lugar difícil para os bretões nativos, sendo pela invasão anglo-saxã vindos do leste e dos irlandeses vindos do oeste. Ao mesmo tempo, argumenta Cornwell, sofreram disputas internas de poder entre a religião Druida e a chegada do Cristianismo.
O protagonista da história é Derfel Cadarn (pronuncia-se Dervel), um saxão adotado por Merlin, o maior de todos os druidas. No decorrer da história, Derfel torna-se guerreiro e um dos grandes senhores da guerra de Artur em sua guerra contra os saxões. Merlin, enquanto isso, procura uma forma de restaurar os antigos deuses da Grã-Bretanha, contestados pelo avanço cristão, que hostiliza o druidismo.

O Símbolo Perdido

Chamado por seu amigo Peter Solomon para dar uma palestra em Washington, Robert Langdon viaja até a capital americana, mas ao entrar no palco para iniciar a palestra descobre que tudo aquilo foi uma forma de atraí-lo até ali para iniciar uma busca por um antigo portal místico que tornaria possível a Apoteose. Robert vê-se então forçado a colaborar com Mal`akh, vilão que esquematiza todos os passos de Langdon para que este decifre e revele o segredo da Pirâmide Maçônica, para que assim Mal`akh tenha acesso ao poder prerrogado pela lenda dos Antigos Mistérios. No desenrolar da trama Robert recebe ajuda de Katherine Solomon, irmã de Peter que está sendo mantido refém pelo vilão da história. Katherine é uma pesquisadora de um novo ramo da ciência, a Noética. Juntos vão decifrando os segredos escondidos na Pirâmide e se aproximando cada vez mais do grande Símbolo Perdido, palavra que quando entendida daria ao homem um poder sobre-humano.

Anjos e Demônios 

O professor de Simbologia de Harvard, Robert Langdon é chamado a um dos maiores centros de pesquisa científica do mundo, o CERN para investigar um estranho símbolo marcado a fogo no peito de um cientista suíço. O misterioso assassino consegue matar o cientista e roubar uma das armas mais poderosas da história. Agora, Langdon vai para a Cidade do Vaticano para impedir que a antiga fraternidade dos Illuminati, agora ressurgida, consiga efetuar a sua tão sonhada vingança contra o seu inimigo mais odiado, a Igreja Católica.

Inferno 

O professor Robert Langdon, da Universidade Harvard, desperta em uma cama de hospital com um ferimento na cabeça e sem conseguir se lembrar do que aconteceu nos últimos dias. Ao olhar pela janela, descobre que está em Florença, na Itália. Logo, os médicos Sienna Brooks e Marconi entram em seu quarto e o explicam que ele sofreu uma concussão ao levar um tiro de raspão e deu entrada no pronto-socorro do hospital por conta própria. No Inferno... seguimos Robert Langdon de volta para o coração da Europa, onde ele se entrelaça em um mistério com ramificações globais... ligado aos detalhes sinistros e verdadeiramente fascinantes da obra magistral de Dante.






01/01/2017

Escrever

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Já postei esse texto no Instagram do blog e no Facebook, então não estranhem se acharem familiar. Mas se você viu fora do Instagram ou Facebook do blog, me avise, porque temos um problema. 


 

Assim que olhei, pensei: que angústia. Mas depois refleti. É verdade. Pelo menos para mim. O que eu escrevo sai de mim. Custa caro. Preço alto. É difícil. Doloroso. Sofrido. Sai de dentro. Às vezes é arrancado. Tirado com violência. Porque de um jeito ou de outro, precisa sair de dentro, precisa ir para o papel. Sai às pressas, cuspido, com palavras de baixo calão, na hora da raiva, no desabafo, para tirar o sofrimento e o peso do coração.

Nem sempre é bonito, colorido, rimado, leve e atrativo. Nem sempre é escrito para ser lido. É escrito para por algo pra fora. Vomitar o que ficou preso. O que nunca foi dito. O que ficou na garganta naquela briga. Nem sempre é fácil. Nem sempre é só sentar e escrever. Na verdade, nunca é só sentar e escrever. É sentar. Pegar caneta e papel. Ou ligar o computador, abrir o word. É suar. Sufocar. Ter ideias. Escrever. Riscar. Digitar. Deletar. Ficar com raiva. Errar. Corrigir. Se alegrar. Esquecer regras de português e errar na crase. Lembrar do que aprendeu na escola. Conjugar o verbo. Ter um branco. Errar no plural. Afinal, na pressa, quem nunca? Apagar tudo. Arrancar a folha e jogar longe. Com violência. Raiva. Vontade de chorar. Pensando: perdi o talento?! Tentar de novo. Conseguir. Sentir orgulho. Gostar do que escreveu. Mudar de ideia. Nem ficou tão bom. Começar de novo. Sagrar. Ficar horas. Naquela linha. Uma descrição. A descrição perfeita daqueles olhos. O olhar do verdadeiro amor. Acertar. Errar. Apagar. Digitar. Digitar. Digitar. Enlouquecer. Pirar, ir pra lua, voltar. Doeu a cabeça. Tomou remédio. Voltou. Mais horas. Saiu. Será que ficou bom?